Desvío

Project for the KIOSKO residency, Santa Cruz de la Sierra, 2015
The work addresses the utopian attempt
to displace the imaginary line of the
Tropic of Capricorn, which passes just
below the Bolivian border with Chile. This relation with the imaginary
geographical lines and that impossible
attempt use Geography as the basis
for a specific fight between Bolivia and
Chile (Chile’s stealing of the access to
the sea) and a global conflict that is the
human action as a geophysical force
that modifies the landscape.
![]()
The relation with the Sun is also
addressed by the work in two moments:
the tropics represent the last terrestrial
latitude where the sun affects 90o, as well as the Andean culture guarantees
to the Sun a crucial importance in its
religious culture. The attempt to displace this
geographical line represents a
breakdown in geophysical and
geopolitical relations through a symbolic
attitude. The impossibility and distance
between the acts of proposition and its achievement (a small action for a
gigantic displacement) consider exactly
how these immense boundaries are only
lines in a paper and refer to the utopian
movements of the Latin American left
wing. The way this line is displaced
symbolically follows the format of the
communication signs found in the town
of Santa Cruz de la Sierra.



Desvío (Detour), 2015
Action-intervention, scale, metal, enamel - documentation (maps, oil paint, inkjet photography and wood
Dimensions globe diameter - Documentation dimensions: 80 x 120 cm

Projeto feito durante residência KIOSKO, Santa Cruz de la Sierra, 2015
O trabalho aborda a tentativa utópica de deslocar a linha imaginária do Trópico de Capricórnio, que passa pouco abaixo da fronteira boliviana com o Chile.
A relação com as linhas imaginárias geográficas e uma tentativa impossível utilizam a geografia como fundo para uma briga específica entre a Bolívia e o Chile (o roubo do acesso ao mar por parte do Chile) e de um conflito global que é a ação humana como uma força geofísica que modifica a paisagem.
A relação com o sol é tratada no trabalho em dois momentos: os trópicos representam a última latitude terrestre onde o sol incide em 90º. Por outro lado, a cultura andina garante ao sol uma importância central em sua cultura religiosa. A tentativa do deslocamento desta linha representa um desarranjo nas relações geofísicas e geopolíticas através de uma atitude simbólica.
A impossibilidade e a distância entre a proposição e a realização (uma pequena ação para um deslocamento gigantesco) falam exatamente sobre como essas fronteiras imensas são apenas linhas em um papel e remetem aos movimentos utópicos da esquerda latino americana.
A forma como essa linha é deslocada simbolicamente segue o formato dos letreiros de comunicação presentes na cidade de Santa Cruz de la Sierra.
O trabalho aborda a tentativa utópica de deslocar a linha imaginária do Trópico de Capricórnio, que passa pouco abaixo da fronteira boliviana com o Chile.
A relação com as linhas imaginárias geográficas e uma tentativa impossível utilizam a geografia como fundo para uma briga específica entre a Bolívia e o Chile (o roubo do acesso ao mar por parte do Chile) e de um conflito global que é a ação humana como uma força geofísica que modifica a paisagem.
A relação com o sol é tratada no trabalho em dois momentos: os trópicos representam a última latitude terrestre onde o sol incide em 90º. Por outro lado, a cultura andina garante ao sol uma importância central em sua cultura religiosa. A tentativa do deslocamento desta linha representa um desarranjo nas relações geofísicas e geopolíticas através de uma atitude simbólica.
A impossibilidade e a distância entre a proposição e a realização (uma pequena ação para um deslocamento gigantesco) falam exatamente sobre como essas fronteiras imensas são apenas linhas em um papel e remetem aos movimentos utópicos da esquerda latino americana.
A forma como essa linha é deslocada simbolicamente segue o formato dos letreiros de comunicação presentes na cidade de Santa Cruz de la Sierra.